domingo, 12 de dezembro de 2010

Sem final


Me vi novamente sonhando com teu eu. Magra, delicada e macia. Teu cabelo tão fino tocando meus ombros num aconchego que a fazia adormecer os olhos de leve, tudo leve: Luz, água, areia, brisa, toque, corpo, beijo. A cada milímetro de pele atritada deixava esvair um som baixo e médio, sempre intenso. Era eclipse, tua sombra cruzando minha superfície absolutamente na mesma orbital, o clima era de noite praiana gelada e não havia nada mais quente e próximo do meu órgão vital, que tua respiração.


(...)

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