sexta-feira, 13 de março de 2009

Dias estranhos.

É como se a luz do meu sol estivesse em dúvida entre brilhar ou não, permanecendo assim em total inconstância.
Irônico seria se o sol se flagelasse com os próprios raios ultravioleta, se as estrelas se cansassem de tanto brilho, decidindo-se assim, pela auto-explosão. Sentimentos e proridades em movimento orbital, girando absolutamente em torno de um ponto incomum. Compulsão, abstinência e falta de coerência.
Tem certas perguntas que nos atormentam tanto, a ponto de nos fazer sangrar, ouvir timbres que não existem e o encaixe do amor próprio passa a não existir. As peças do quebra cabeça mudam de forma até não terem mais sintonia, a melodia se esvaindo encontra-se cada vez mais distante e de repente as coisas acabam.
Habita em mim um vapor de alta temperatura que queima meus órgãos e faz meus olhos se derreterem em suor, meu cérebro se entorpecer e meu corpo ficar inerte, paralisado. Habita em mim uma sede de frescor, uma fome de presença e uma saudade de continuidade...de respostas.

Um comentário:

Daniel Castro disse...

eu tava pensando em comentar algo, mas não sai uma palavra sequer! HAHAHAHA!

:*